O ronco é uma condição comum que pode ter impactos significativos na saúde e qualidade de vida de um indivíduo.

Além de possivelmente interromper o sono, essa condição pode ser um indicador de problemas mais graves, como a síndrome da apneia, entre outras enfermidades.

Dada a relevância do diagnóstico preciso, a importância da polissonografia no diagnóstico e tratamento do ronco surge como um exame essencial nesse processo.

Em geral, ele é empregado para avaliar a qualidade do sono, registrar as ondas cerebrais, aferir o nível de oxigênio no sangue, a frequência cardíaca e a respiração, bem como os movimentos dos olhos e das pernas durante o sono.

Com todos esses dados em mãos, o médico pode identificar distúrbios do sono e, então, definir a melhor estratégia de tratamento.

Ficou interessado no assunto? Então, continue a leitura e tire suas principais dúvidas sobre o ronco e a polissonografia.

Afinal, por que o ronco pode ser um sinal de alerta?

O ronco é um fenômeno comum, mas que pode representar uma bandeira vermelha para condições de saúde mais graves. 

Caracterizado pelo som resultante das vibrações das estruturas de partes moles na garganta e no nariz, em algumas situações o ronco pode significar uma obstrução importante das vias aéreas.

Dentre as diversas razões para o surgimento dessa condição, destaca-se o ganho de peso, obesidade, aumento das amígdalas, doenças pulmonares e até mesmo doenças como rinites e sinusites podem provocá-lo. 

O que poucas pessoas sabem é que a síndrome de apneia obstrutiva do sono — condição de saúde particularmente grave que pode levar à óbito, pois faz com que o indivíduo pare de respirar enquanto dorme — pode ser indicada pelo ronco.

Quando o ronco se torna um problema frequente e/ou prejudica a qualidade do sono, é importante procurar ajuda médica para um diagnóstico e tratamento adequados.

 Os profissionais de saúde podem usar ferramentas como a polissonografia para identificar a causa subjacente do ronco e determinar a melhor abordagem. E para resolver esse problema, você pode optar por um tratamento com travesseiro contra apneia, ou para casos mais graves o uso de Cpap.

O que é e como funciona a polissonografia?

A polissonografia é um exame que avalia a qualidade do sono e é indicado para o diagnóstico de doenças relacionadas ao sono.

Em geral, ela é realizada através de eletrodos fixados na pele, que são utilizados para detectar alterações no sono do paciente.

Indolor e não invasivo, durante este exame, diversos parâmetros são monitorados para obter um quadro abrangente da qualidade do sono do paciente.

Através deste exame, podem ser diagnosticados diversos distúrbios do sono, como a apneia, doenças do movimento que ocorrem durante o sono como bruxismo noturno, parassonias como sonambulismo, e hipersonias de origem central, como a narcolepsia.

Como é feito o diagnóstico do ronco?

A polissonografia, como vimos, é um exame fundamental para o diagnóstico preciso do ronco, além de outros distúrbios do sono mais graves.

Popularmente conhecido como “exame do sono”, este procedimento permite a análise e diagnóstico de doenças relacionadas ao sono, podendo ser realizado em indivíduos de qualquer idade.

A polissonografia monitora diversas funções corporais durante o sono, incluindo o fluxo de ar, os níveis de oxigênio no sangue, a atividade cerebral, a frequência cardíaca, os movimentos dos olhos e das pernas.

É através da observação destas variáveis que se torna possível detectar e analisar a presença e a gravidade do ronco, além de identificar condições como a apneia do sono.

O diagnóstico preciso é obtido através da interpretação destes dados coletados durante o exame. Por exemplo, um ronco primário — que não é acompanhado por despertares ou despertares excessivos, limitação do fluxo aéreo, dessaturação de oxigênio ou arritmias durante o sono — pode ser identificado através da polissonografia, pois este tipo de ronco ocorre em pessoas que não apresentam sonolência diurna excessiva.

Conclusão

Viu como a polissonografia desempenha um papel fundamental na identificação das causas do ronco e na indicação do tratamento mais adequado para cada paciente?

Por outro lado, é importante frisar que o ronco habitual pode ser um sinal de que a via aérea está obstruída, indicando a necessidade de um cuidado mais intensivo.

Portanto, se você ronca frequentemente, é indispensável procurar ajuda médica. Além de controlar os fatores de risco, como a obesidade e tratar doenças subjacentes, eventualmente pode ser recomendado o uso de um dispositivo CPAP.

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Seu bem-estar e qualidade de sono são prioridades e o tratamento com o dispositivo pode fazer uma grande diferença.